Quando a gente fala no que a Alma Ópera Rock representou ao longo dos anos, não há uma restrição apenas à palavra do diretor. Nestes anos de trabalho, diversas pessoas passaram por nós – e até voltaram. Isso não é apenas arte, mas envolvimento, crescimento, tudo relacionado a uma proposta consistente.
Foi o que aconteceu, por exemplo, com Teté Furtado. A bailarina e coreógrafa trabalhou intensamente pelo grupo em 2012, à época da produção de Reino das Névoas, peça baseada no texto homônimo da escitora paulista Camila Fernandes. De fato, esse processo rendeu inúmeros frutos: ideias para a organização anual do grupo e a relação aprofundada entre cenas e coreografias são alguns exemplos técnicos.
Ao enviar seus relatos para o livro Alma Ópera Rock: os primeiros cinco anos, ela escreve o seguinte: “Para mim, a Alma Ópera Rock representou uma mudança de opinião a meu próprio respeito: ‘viu como tu gostas de trabalhar com adolescentes, Teté?’ E não é que eu gostei mesmo? Óbvio que, como em qualquer grupo, houve momentos de estresse, discordâncias e tensão. Mas a amizade, a vontade de aprender, o comprometimento e a paixão pela arte sempre prevaleceram.”
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